domingo, 16 de março de 2008

Como funciona.... o cinto de segurança

A tarefa de um cinto de segurança é espalhar a força de parada pelas partes mais firmes do corpo a fim de minimizar o dano. Um cinto de segurança comum consiste em um cinto abdominal, que passa pela pélvis, e um cinto sub abdominal, que se estende pelo tórax. As duas partes estão presas a uma estrutura do carro para que os cintos segurem os passageiros em seus assentos.


Quando o cinto é colocado de maneira correta, a maior parte de sua força de resistência é aplicada sobre a caixa torácica e a pélvis, que são partes do corpo relativamente resistentes. Uma vez que os cintos se estendem por uma boa parte do corpo, a força não fica concentrada em uma área pequena, assim, não há como causar muito dano. Além disso, o tecido do cinto de segurança é feito de um material flexível, permitinso que ele se estique um pouco, o que significa que a parada não é tão abrupta.

 

O tipo de cinto mais simples, encontrado em algumas montanhas-russas, consiste em uma extensão de tecido presa ao corpo do veículo. Estes cintos prendem a pessoa contra o assento, o que é bastante seguro mas pouco confortável.
Os cintos de segurança dos automóveis possuem a capacidade de extensão e retração. É possível se inclinar para frente enquanto o cinto se estica. Entretanto, em uma colisão, o cinto vai puxá-lo repentinamente e prendê-lo em seu assento.

 

Quando a bobina é puxada, ela gira em sentido anti-horário, fazendo com que uma mola também siga essa direção. A bobina giratória serve para desenrolar a mola. A mola tende a voltar para sua posição inicial, logo, resiste ao movimento de torção. Se o tecido for solto, a mola irá se contrair, girando a bobina no sentido horário até que não sobre nenhuma folga no cinto.

O retrator possui um mecanismo de trava que pára a rotação da bobina quando o carro colide. Atualmente existem dois tipos de mecanismos de trava muito usados:

  • sistemas acionados pelo movimento do carro
  • sistemas acionados pelo movimento do cinto

O primeiro sistema trava a bobina quando o carro desacelera rapidamente (quando atinge algo, por exemplo). O diagrama abaixo ilustra a versão mais simples do modelo.

O elemento principal de operação desse mecanismo é o pêndulo de equilíbrio (ou peso). Quando o carro pára repentinamente, a inércia faz com que o pêndulo se mova para frente. A lingüeta na outra ponta do pêndulo prende o mecanismo de engrenagem dentado que está preso à bobina. Com a lingüeta prendendo um dos dentes, a engrenagem não pode girar no sentido anti-horário, nem a bobina. Quando o tecido volta a se esticar após a batida, a engrenagem gira no sentido horário e a lingüeta fica livre.

 

 

O segundo tipo de sistema trava a bobina quando algo puxa bruscamente o tecido do cinto. A força de ativação na maioria dos modelos é a velocidade de rotação da bobina. O diagrama abaixo mostra uma configuração comum.

O elemento principal de operação nesse modelo é a embreagem centrífuga, uma alavanca de garra posicionada centralmente para rotacionar a bobina. Quando ela gira devagar, a alavanca não revolve em torno do eixo. Uma mola a mantém em sua posição. Entretanto, quando o tecido é puxado, fazendo com que a bobina gire mais rapidamente, a força centrífuga impulsiona o final da alavanca para fora.

A alavanca empurra o excêntrico que está no compartimento do retrator. O excêntrico está conectado a uma lingüeta central por um pino deslizante. À medida que o ele vai para a esquerda, o pino se move junto com um entalhe na lingüeta. Isso puxa a lingüeta para a engrenagem em rotação, que está presa à bobina. A lingüeta trava no dente da engrenagem, impedindo a rotação no sentido horário.

 

Bom, espero que vocês tenham intendido como funciona o cinto de segurança. Lembrando que se você for pego sem o cinto tem que pagar uma multa de R$ 127,69 além de perder cinco pontos na carteira.

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